domingo, 10 de março de 2013

Novena de Santa Edwiges


Santa Edwirges é a intercessora dos pobres e desvalidos, e o socorro dos endividados.

Instruções: Após a meditação de cada dia, fazer a oração à Santa Edwiges, que se encontra após o 9º dia. A novena deve ser feita com fé, e antes mesmo que ela acabe, você receberá muitas bênçãos. Basta acreditar!

1º DIA – O CRISTÃO E A RIQUEZA
Meditação: Se alguém deseja ser um cristão verdadeiro não deve procurar o comodismo. Um certo bem-estar não é condenável, principalmente nos casos de pouca saúde ou quando as circunstâncias da vida o exigem. Mas o que a vida cristã não admite é a procura exagerada do conforto, numa existência esplendorosa, utilizando o dinheiro só para luxo e prazeres. No encontro de Puebla, em 1979, assim diziam os Bispos latino-americanos: “Os bens da terra se convertem em ídolo e em sério obstáculo para o Reino de Deus, quando o homem concentra toda a sua atenção em tê-los ou cobiçá-los. Então eles se tornam absolutos. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lucas 16, 13). “A riqueza absolutizada é obstáculo para a verdadeira liberdade. Os contrastes cruéis de luxo e extrema pobreza, tão visíveis em todo o Continente, agravados ademais pela corrupção que muitas vezes invade a vida pública e profissional, manifestam até que ponto nossos países se encontram sob o domínio do ídolo da riqueza” (Puebla 493–494). Vamos, portanto, utilizar as riquezas materiais para o nosso bem e para o bem do próximo. Não permitamos que, por causa do dinheiro, nosso coração fique fechado às necessidades dos outros.
Exemplo: Santa Edwiges procurou fazer da sua vida uma contínua mortificação. Nada poupou em rigorismo no tratamento do irmão corpo. Exigia dele muito mais do que as suas forças físicas podiam oferecer nesse trabalho de permanente ascese, de sacrifício ininterrupto. Submetia-se a jejuns diários, exceto aos Domingos e grandes festas cristãs. Não comia carne de modo algum. E, para que rompesse tal propósito, quando acometida de grave enfermidade, foi preciso que o legado de Papa Guilherme, Bispo de Módena, isto dela exigisse com uma ordem rígida. E, cumprida essa determinação, a Santa dizia que tal submissão lhe era muito mais mortificante do que a própria doença. Mas a obediência sufocava qualquer oposição de sua parte. O seu biógrafo nos dá notícia do regime alimentício que ela seguia. Aos Domingos, Terças, Quintas e Sábados limitava-se a alguns legumes secos; nas Quartas e Sextas, tão somente pão e água. E tudo isso em quantidade limitada: o essencial apenas para atender às necessidades do corpo. Mais tarde, quando fez o grande voto de continência perpétua na vida conjugal, reduziu a sua alimentação a pão, legumes secos e água fervida. O esposo, que não tolerava água e só bebia vinho às refeições, não se conformava com aquela austeridade. E aconteceu que, numa Quarta-feira de Quaresma, havendo apenas água na mesa, ele esbravejou. Mas, ao oferecer-lhe Edwiges a taça, o líquido subitamente se apresentou como vinho. Os rigores do jejum, apesar de já tão fortes, ainda aumentavam no tempo do Advento e da Quaresma. Em tais épocas Edwiges comia tão somente para não cair sem sentidos.

Oração à Santa Edwiges

2º DIA – SABER SOFRER
Meditação: Quando alguém é atingido na sua saúde por alguma doença, às vezes passa a lamentar-se. No entanto, seria conveniente pensar que, em vez da saúde, podia perder a vida. Sendo assim, todas as vezes que nos vier alguma doença, no lugar de reclamar contra tudo e contra todos, abandonemo-nos inteiramente à vontade de Deus. Se deixarmos a Providência agir em nós, nunca seremos dominados pela inquietação, pelo desgosto ou pelo desânimo.
Quem reza todos os dias o “Pai Nosso” não pode temer o mal, salvo se não tiver confiança em Deus. E convém não esquecer que não há somente males do corpo. Há também o mal espiritual que é o pecado. Se nos livrarmos dele com a ajuda da Graça, tudo o mais que nos acontecer pode ser aproveitado no caminho da perfeição.
Exemplo: Assim como previra a morte do filho Conrado, Edwiges também pressentiu o falecimento do outro filho, Henrique. Na noite mesma da batalha, enquanto todos dormiam no castelo de Króssen, a santa acordou meio sobressaltada e foi logo dizendo à sua favorita dama de companhia: “Perdi meu filho. Meu único filho abandonou-me como um passarinho voando rapidamente. Não o verei mais nesta vida”. Edwiges pediu à moça que nada dissesse daquela conversa às demais pessoas da casa, a fim de poupar os corações de Gertrudes, sua filha e Ana, sua nora, esposa de Henrique. Não se passaram três dias e a dolorosa verdade veio cair de repente no meio das três mulheres. Henrique morrera justamente na noite de 9 de abril de 1241, como havia dito a santa. Enquanto ela, de ânimo resoluto, embora adolorada até ao mais íntimo da alma, exclamava olhando para o céu: “É a vontade de Deus e nos deve aprazer, como aprouve ao Senhor”. Ana e Gertrudes choravam inconsolavelmente externando uma imensa dor. Edwiges, como as heroínas e mártires dos primeiros tempos da Igreja, consolava as duas filhas, enquanto rezava em voz alta: “Ó Senhor, eu vos dou muitas graças por me terdes proporcionado a felicidade de ser mãe de tal filho. Ele sempre me amou e me tratou com o mais filial respeito, jamais me causando o menor desgosto. Seria para mim uma grande satisfação vê-lo ao meu lado. Porém decidistes chama-lo e ele atendeu ao vosso apelo derramando o seu sangue generoso em defesa da nossa fé e da nossa pátria. Agora ele está no céu convosco. Encomendo a vós Senhor, com toda a minha dor e com a minha conformidade, a sua alma tão preciosa”.

Oração à Santa Edwiges

3º DIA – SORRIR SEMPRE
Meditação: O bom filho da igreja não tem motivos para andar de cara amarrada. Por isso será muito benéfica a resolução de sorrir sempre. Sorrir para Deus, sorrir para o próximo, sorrir para si mesmo. O amigo que nos ajuda, o transeunte que nos cumprimenta, o sorriso de uma criança, a flor do jardim, o marulhar das ondas, o brilho do sol, o encanto da lua, o luzir das estrelas… tudo isso é motivo de alegria para o nosso coração. Se somos jovens, alegremo-nos pela mocidade que possuímos. Se já entramos na idade madura, exultemos pelos dias que já vivemos. E se já chegamos à velhice, aprendamos com aquele ancião que, aos oitenta anos, dizia: “O segredo de uma longa existência é sorrir sempre”. Onde não há sorriso, fica apenas a pobreza da vida e a insignificância do homem. Não esqueçamos a frase de São Paulo aos Coríntios: “Deus ama o que dá com alegria” (2 Coríntios 9, 7).
Exemplo: O casamento de Edwiges com o jovem Henrique, filho de Boleslau IV, duque da Silésia e pertencente à casa dos Piastas, verificou-se no castelo de Andeches, no ano 1186, com a pompa e os festejos da época e da alta linhagem a que pertenciam os noivos.
A jovem esposa levou de dote a elevada importância de 30.000 marcos, que representavam uma verdadeira fortuna. Henrique não recebeu esse dinheiro. Quis deixá-lo inteiramente à disposição de Edwiges, que o empregou na fundação de um convento para as monjas cistercienses em Trébnitz. Isso comprova bem claramente que aquele príncipe, apesar de seus dezoito anos, mostrava possuir um nobre caráter. Edwiges, embora muito nova, tinha uma alma grande e delicada. Culta o quanto podia ser uma dama naqueles tempos, de inteligência viva e ânimo forte, passou e exercer notável influência sobre o marido. Pode-se dizer que o primeiro cuidado foi completar a formação religiosa de Henrique. Verificou, desde os primeiros dias da íntima convivência de casados, que a sua instrução no terreno espiritual deixava muito a desejar. Apesar de ter tido como professor um cônego, e apesar de seu próprio irmão ser clérigo, Henrique apenas sabia rezar direito. Daí um trabalho de catequese num sentido mais extenso e intenso. Ela aproveitava as conversas particulares para ir instruindo o marido nas verdades da fé, pois desejava que fosse também agradável ao céu aquele a quem, abaixo de Deus, amava mais na terra.

Oração à Santa Edwiges

4º DIA – A GENEROSIDADE CRISTÃ
Meditação: Não devemos nunca perder as ocasiões que Deus nos oferece para fazermos alguma coisa por nosso irmão. Deus espera de nós que mantenhamos sempre vivo no interior do coração um desejo ardente de nada recusar. Se assim procedermos, Deus estará sempre disposto a nos abençoar. Mas precisamos dar sem egoísmo, sem esperar nada em troca. Dar com alegria, sem constrangimento. Todas as vezes que formos solicitados a agir, elevemos o nosso espírito ao Pai Celeste e verifiquemos se aquela ação é do seu agrado, porque assim não nos faltarão forças nem meios para realizar o bem que de nós está dependendo. Nesse sentido procuremos  sempre utilizar as ocasiões com generosidade e serenidade, porque é São Paulo que nos ensina: “Tudo posso naquele que me conforta”  (Filipenses 4,13).
Exemplo: A vida de Santa Edwiges foi orientada pelos conselhos evangélicos e pode-se dizer dela o que a Sagrada Escritura diz de Jesus Cristo: “Passou a vida fazendo o bem”. Desde quando, pelo casamento, ela pode dispor dos seus bens, não cessou de aplicar a sua fortuna em obras de caridade. Começou empregando o seu valioso dote de noivado na construção do mosteiro de Trébnitz. Depois disso, estendeu o seu amparo não só a este convento como a muitos outros existentes no seu reino. Visitava pessoalmente os eremitas e não esquecia as religiosas de clausura. Fornecia-lhes tudo o que precisassem, desde o alimento diário às roupas de inverno e outros objetos que de outra forma não seriam conseguidos. Quando o duque se enchia de preconceitos contra uma Ordem religiosa ou se desgostava com alguns monges, ela surgia logo, prestativa e conciliante, para desanuviar o ambiente. E com bons modos ainda arrancava dele generosas doações eclesiásticas,  que permitiam um trabalho mais eficaz em benefício do povo de Deus. O seu castelo não fechava as portas aos peregrinos e penitentes que se dirigiam  à Roma. Acolhia-os, hospedava-os e dava-lhes os meios necessários para as viagens penosas e fatigantes. A sua compaixão pelos aflitos era proverbial. Daí, ser considerada protetora dos desvalidos e desamparados, dos pobres e endividados. Não podia ver ninguém sofrer sem que sofresse igualmente; e as lágrimas lhe afloravam aos olhos diante do padecimento alheio.

Oração à Santa Edwiges

5º DIA – SABER FALAR E SABER CALAR
Meditação: Diz o apóstolo São Tiago que o homem perfeito é aquele que não peca por palavras. Realmente quantas pessoas não matam sua alma somente porque não sabem controlar a língua? Nosso Senhor dizia  que não é pecado o que entra pela boca, mas o que sai do coração. A reputação alheia nos deve ser tão cara quanto a nossa.  Não devemos divulgar o que os outros não tem o direito de saber. Quantas vezes o silêncio em torno de certos assuntos nos livraria a nós e aos outros de situações embaraçosas… Maria Santíssima vivia no silêncio e, no entanto, se quisesse teria tanto que falar! O silêncio ensina tantas coisas! A língua é uma arma de dois gumes: é perigosa e traiçoeira… Na maioria das vezes é melhor calar do que falar. Não se nega,com isso,que não haja momento sem que podemos e devemos falar.Mas, o cuidado no falar deve ser sempre muito grande, porque facilmente cometemos excessos e exageros.
Exemplo: A vida em família de Santa Edwiges foi um exemplo de caridade e uma fonte de riqueza espiritual. A sua influência moral conseguia muitas vezes acalmar os ânimos rebeldes daqueles que a   cercavam. Por meio de sacrifícios, jejuns e orações continuadas, tudo fazia para construir no reino e entre os seus parentes a paz de Cristo. No entanto, o espírito belicoso dos cortesão se as rixas antigas que dormitavam nos corações anulavam, vez por outra, a atuação benéfica de Edwiges. Ela se via então envolvida  na desordem, na confusão dos ódios que alteravam os seus planos de pacificação geral. Mas,ela não desanimava. Enfrentava os contra tempos comum a energia raríssima numa dama de sua época; e em todos os instantes procurava evitar danos maiores, funcionando como incansável mediadora e abençoada pacificadora.

Oração à Santa Edwiges

6º DIA – CONFIANÇA EM DEUS
Meditação: Quantas pessoas ficam atemorizadas e cheias de pavor até ao ponto de perderem a confiança em Deus, ao verem os inimigos da Fé ameaçarem de morte a Igreja de Cristo! Os que assim procedem, começam por esquecer as palavras de Jesus sobre o tratamento dado a Ele próprio: “Se tratam assim o madeiro verde, que farão com o seco”? (Lucas 23,31). Depois convém lembrar que Jesus faz das perseguições uma beatitude: Bem-aventurados os que são perseguidos por amor da justiça! (Mateus5,10). Se Deus permite as perseguições à Igreja, também dá a força e a graça para que a Igreja seja vitoriosa. As portas do inferno não prevalecerão contra ela! (Mateus16,18). Assim, em vez de tristeza, deve existir é alegria nos corações dos bons cristãos ao defrontarem as tempestades dos tempos de perseguição, porque é a melhor forma de serem provados na pureza da Fé e o melhor meio de alcançarem a bem-aventurança eterna.
Exemplo: As provações de Santa Edwiges não ficaram somente nas tristezas ,mágoas e passagens dolorosas provocadas por acontecimentos de que fizeram parte os filhos e o marido.Mas, foram muito mais longe. A santa teve que ver o próprio esposo, que formara espiritualmente pelos seus ensinamentos e exemplos,descer à mais baixa posição que um filho da igreja pode atingir,ou seja a excomunhão. Henrique havia alargado até aos mais distantes limites o âmbito dos seus domínios. Uma sucessão de guerras e outras manobras, julgadas indispensáveis para a sua soberania, tinham levado as fronteiras do estado até próximo de Berlim no lado oriental,elas incluíam a Grande e Pequena Polônia; no ocidental, a Silésia e o país de Lebuska. Sentindo-se tão poderoso, Henrique deixou-se dominar pelo demônio do orgulho, e pretendeu restaurar o antigo “direito de investiduras”. Além do mais, procurou intimidar a opinião católica, deixando de respeitar direitos e liberdades da igreja.
Os Bispos,em consideração à dignidade do duque e por deferência a Edwiges,sempre  dedicada e obediente, empregaram todos os meios possíveis para demover o duque dos seus intentos pouco respeitosos para com a hierarquia eclesiástica.

Oração à Santa Edwiges

7º DIA – AS PEQUENAS COISAS
Meditação: O verdadeiro caminho da santidade consiste em fazer sempre com amor as pequenas coisas de que está cheia a nossa vida. Santa Terezinha do Menino Jesus chegou a afirmar que um alfinete apanhado do chão com amor pode salvar uma alma… Assim, animadas pelo amor, essas pequenas coisas se transformarão num grande ramalhete para oferecermos a Deus. A nossa dificuldade está em não saber aproveitar as ocasiões que se apresentem diante de nós. Julgamos que só grandes feitos, custosos sacrifícios, graves sofrimentos é que nos levam à perfeição. Nada mais errado. Os pequenos momentos de cada dia também são degraus que nos levam seguramente a Deus. “Se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, não entrareis no reino dos céus” (Mateus 18,3).
Exemplo: Além das penitências corporais, Edwiges entregava-se também a demoradas meditações, contemplando a Paixão de Cristo e as dores de Nossa Senhora. Em tais ocasiões, que eram frequentes, derramava copiosas lágrimas de compaixão. A princesa Ana de Boêmia, sua nora, esposa de Henrique, ao contemplá-la nesse estado, exclamava: “Li a vida de muitos santos, porém não encontrei em nenhum deles tanta austeridade como vejo em minha sogra”. Uma virtude que se destacava claramente em Edwiges era a paciência. Nunca ninguém a viu encolerizada ou mesmo exaltada, fosse qual fosse o desapontamento a enfrentar. Tratava com maior delicadeza a todos que a procuravam, esquecendo totalmente a sua posição elevada e a sua nobreza. Não respondia asperamente a quem quer que fosse, nem mesmo àqueles quem viessem a magoá-la com fatos ou palavras. Tinha, por isso, o dom de acalmar os enraivecidos. Quando as discussões entre algumas pessoas atingiam o auge, era suficiente a sua presença para transformar em serenidade os ânimos exaltados. Recebendo grosserias, o que acontecia quando se aproximava de pessoas soberbas ou ignorantes, respondia apenas com estas palavras: “Por que fez isso? Vou pedir a Deus que lhe perdoe”.

Oração à Santa Edwiges

8º DIA – SABER LUTAR
Meditação: Dizia Santa Joana D`Arc que na luta não devemos fazer questão de vencer,mas de combater. Bater se com bravura é nosso dever, enquanto a vitória pertence a Deus. Na vida espiritual muitas pessoas só pensam no triunfo e no sucesso,sem ligar muita importância aos embates que é preciso enfrentar para atingir o fim desejado. Gostam de encontrar o prato feito,como se diz. Outros acham que por já haverem conquistado um certo sossego espiritual, não necessitam mais estar alerta. São pessoas que, só porque fazem certas práticas espirituais, pensam estar salvas e livres de qualquer perigo. Coitadas, nem pensam que o inimigo não dorme… A palavra de Cristo continua válida: “Vigiai, pois, já que não sabeis nem o dia e nem a hora” (Mateus 25,13). E São Francisco de Sales, brincando, dizia que as nossas más inclinações nos abandonam somente quinze minutos depois da nossa morte.
Exemplo: Santa Edwiges tinha particular devoção pela cruz de Cristo. E as suas meditações reportavam-se a quase todos os mistérios da Redenção. E, mais ainda, ela procurava viver a espiritualidade da cruz, expressa nestas palavras de Cristo: “Quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruze siga-me” (Marcos8,34). A devoção de Edwiges à cruz de Cristo e a Maria fez lembrar as palavras do Concílio Vaticano 2º: “… A Beata Virgem avançou em peregrinação de fé; manteve fielmente a sua união com o Filho até a cruz; sofreu junto com Ele. E com ânimo materno se associou ao seu sacrifício, consentindo com amor na emulação da vítima por ela mesma gerada. Finalmente, pelo próprio Cristo Jesus, moribundo na cruz, foi dada como mãe ao discípulo João e a todos nós” (Documento Luz das Nações nº 58). Como mulher, Edwiges sabia o quanto custou a Maria ter-se associado à obra dolorosa de Jesus na salvação do mundo. Por isso dedicava particular veneração à Virgem Santíssima. Trazia constantemente consigo uma pequena imagem da Mãe de Deus, e vários fatos miraculosos demonstraram-lhe como a Virgem correspondia à sua devoção.

Oração à Santa Edwiges

9º DIA – O CUIDADO COM A VIDA ESPIRITUAL
Meditação: Muitas pessoas, inteiramente dominadas pelo desejo de fazer o bem aos outros, chegam a negligenciar os próprios interesses espirituais. Nosso Senhor disse que de nada valeria ao homem conquistar o mundo inteiro se não conseguisse salvar sua alma (Lucas 9,25)? A caridade bem ordenada começa por si mesmo. Para converter outras pessoas é indispensável que nos tenhamos convertido a nós mesmos. Ninguém dá o que não possui. “De que adianta querermos tirar o cisco do olho de nosso irmão, se temos uma trave em nossos próprios olhos” (Mt 7, 3-4)? Os antigos já diziam: “Médico, cura-te a ti mesmo”. Fazer o bem aos outros é indispensável, mas sem prejuízo de nossa própria santificação. Assim, o problema da melhoria do mundo é antes o problema da maioria de nós mesmos.
Exemplo: Quando assistia ao Divino Ofício, Edwiges não admitia nem de longe que alguém pudesse conversar na igreja. Via em tais manifestações um desrespeito para com a majestade divina. Entregava-se o mais que podia à meditação, e para isso procurava os lugares ermos do castelo ou sombrias alamedas dos pátios externos. Mesmo doente, não queria faltar às orações comunitárias. Fazia questão de ouvir diariamente a Santa Missa. Mandava celebrá-la na capela distante do palácio, pois queria assistir à mesma em companhia dos filhos e parentes, formando um verdadeiro cortejo, e dando assim um belo exemplo aos que presenciavam tal espetáculo. Entrava na igreja extasiada, pensando no sacrifício do Calvário que se ia repetir ali, embora de modo incruento. Quando começava a Consagração, prosternava-se, quase deitando-se nas lajes do templo. E não se limitava a rezar na Missa, fazia questão de rezar a Missa acompanhando o sacerdote na leitura do Missal.

Oração à Santa Edwiges:
Santa Edwiges, vós que na terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos desvalidos e o socorro dos endividados. No Céu agora desfrutais do eterno prêmio da caridade que em vida praticastes, suplicante te peço que sejais a minha advogada, para que eu obtenha de Deus o auxílio que urgentemente preciso... (Fazer o pedido da graça que urgentemente precisa) Santa Edwiges, protetora dos endividados, aumentai minha confiança na providência divina para que não falte o pão de cada dia, e que no final do mês não falte o necessário, que eu possa dar aos meus familiares saúde, educação e dignidade na moradia. Santa Edwiges intercedei por mim, para que consiga o equilíbrio na vida financeira e o discernimento nos negócios. Ajudai-me a superar os problemas financeiros. Alcançai-me também Santa Edwiges a suprema graça da salvação eterna. Santa Edwiges, rogai por nós! Amém.

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